Honda City passa por nova reestilização, mas mantém motor 1.5 aspirado
O Honda City volta a receber mudanças de visual previstas para o final de 2026: as versões hatch e sedã foram flagradas em testes e mostram uma dianteira completamente redesenhada, com grade maior, faróis e para-choque renovados. Apesar do visual mais alinhado ao design global da marca, o conjunto mecânico permanece o mesmo — o motor 1.5 aspirado de 126 cv e 15,8 kgfm, acoplado a câmbio CVT com simulação de sete marchas. As imagens que antecipam a reforma foram divulgadas pela página Placa Verde; dados sobre a estratégia e o cronograma constam em apurações do setor automotivo.
- Honda City passa por nova reestilização, mas mantém motor 1.5 aspirado
- Design e mudanças externas: o que as imagens mostram
- Motorização e transmissão: por que o híbrido não chega agora
- Interior, conectividade e equipamentos: o que muda para o motorista
- Implicações para compra e manutenção: cenários e recomendações
- Perguntas frequentes
- O Honda City reestilizado terá motor híbrido?
- Quando o novo visual do City deve chegar às concessionárias?
- Quais mudanças internas devo esperar?
- Essa reestilização afeta a manutenção do veículo?
- Vale a pena esperar pela versão híbrida?
Esta atualização mira reposicionar o City dentro da gama Honda, com mudanças suficientes para dar cara nova ao automóvel sem a introdução do sistema híbrido — tecnologia presente em outras versões internacionais, mas que, segundo apuração da Mobiauto, deverá estrear em modelos como o novo HR-V apenas em 2027. Abaixo, detalhamos o que muda no exterior, o que permanecerá no conjunto mecânico, o que esperar do interior e as implicações práticas para quem busca comprar ou manter um City.
Design e mudanças externas: o que as imagens mostram

As unidades camufladas vistas em Palmas (TO) revelam que a alteração mais profunda será na dianteira. A nova face do Honda City deve trazer uma grade de maiores proporções, faróis com assinatura luminosa redesenhada e entradas de ar com geometria atualizada. O objetivo é aproximar o visual do City ao padrão estético adotado pela Honda em lançamentos recentes no exterior.
Na traseira, as alterações serão mais pontuais, mas perceptíveis: o para-choque deverá receber novo formato e as lentes das lanternas internas ganham desenho diferenciado. Nas laterais, a principal novidade esperada são rodas com desenho revisado. O volume de camuflagem na unidade de testes indica que a marca trabalha em painéis ligeiramente diferentes, possivelmente para acomodar novos componentes estéticos e harmonizar a frente com a traseira.
Para o consumidor, a mudança de visual tem impacto direto na percepção de produto: um City com dianteira mais moderna tende a concorrer de forma mais agressiva com rivais do segmento, sem alterar custos diretos de manutenção relacionados ao conjunto mecânico.
Motorização e transmissão: por que o híbrido não chega agora
Apesar de o Honda City contar com versões híbridas em mercados externos, a reestilização que chega agora não traz o sistema híbrido para o Brasil. O sedã e o hatch seguirão com o motor 1.5 aspirado, conhecido por entregar 126 cv e 15,8 kgfm de torque, acoplado ao câmbio automático CVT com simulação de sete marchas.
Fontes do setor indicam que a estratégia da Honda prioriza a aplicação do sistema híbrido em outros lançamentos, como a nova geração do HR-V, cuja estreia da motorização híbrida está prevista apenas para 2027. Manter o 1.5 tem vantagens comerciais: aproveita uma cadeia de produção já estabelecida, reduz custo de homologação e preserva o bom desempenho em consumo que este motor oferece, além de facilitar a oferta de peças e serviços de manutenção.
Do ponto de vista técnico, o motor 1.5 aspirado é elogiado por sua linearidade de entrega de torque em uso urbano e por ser menos complexo em manutenção que sistemas híbridos. Para quem roda muito em cidade, a combinação com o câmbio CVT proporciona condução suave e bom aproveitamento de consumo; já em trechos com maior exigência de aceleração, o motor pode demandar rotações mais altas, característica comum em aspirados compactos.
| Item | Atual | Reestilizado (2024) |
|---|---|---|
| Carroceria | Hatch e sedã (atual) | Hatch e sedã (mesmas linhas gerais) |
| Dianteira | Projeto anterior | Grade maior, novos faróis e para-choque |
| Traseira | Sem alterações no último facelift | Para-choque revisto, novo desenho interno de lanternas |
| Motor | 1.5 aspirado — 126 cv / 15,8 kgfm | Mesmo 1.5 aspirado — mantém potência |
| Transmissão | CVT (simulação 7 marchas) | CVT (mesma configuração) |
| Interior | Atual, com central multimídia existente | Melhorias pontuais na multimídia |
| Híbrido | Disponível em outros mercados | Não previsto — chegada de híbrido prevista em outros modelos (ex.: HR-V em 2027) |
Interior, conectividade e equipamentos: o que muda para o motorista
Segundo as apurações, o interior não passará por revoluções. Espera-se atualização da central multimídia, com interface mais moderna e possivelmente mapas/recursos revisados, mas sem a adoção dos serviços conectados do Google que integraram o Civic em lançamentos recentes. Isso indica foco em ergonomia e usabilidade, não em um reposicionamento tecnológico radical.
Para o motorista, as novidades práticas tendem a se limitar a melhoria na experiência de uso da tela — tempos de resposta, integração com smartphones e layout — e a pequenos retoques em acabamento. Em termos de Segurança ativa e passiva, não há indicações de mudanças drásticas: itens já oferecidos nas linhas atuais devem ser mantidos conforme versão.
Em situações cotidianas, como deslocamentos urbanos e viagens curtas, o City reestilizado deve conservar as qualidades de habitabilidade e porta-malas que o tornaram opção atraente para famílias e motoristas que buscam conforto sem abrir mão de baixo custo operacional.
Implicações para compra e manutenção: cenários e recomendações
Quem planeja comprar um Honda City deve avaliar alguns pontos práticos. A reestilização torna o modelo visualmente mais atrativo, o que pode impactar preços e valores de revenda. No entanto, a manutenção e os custos operacionais não sofrerão mudanças imediatas, já que o conjunto mecânico permanece o mesmo.
Algumas recomendações para proprietários e interessados:
- manutenção preventiva: siga sempre o manual do proprietário para intervalos de troca de óleo e serviços; motores aspirados se beneficiam de revisões regulares para manter consumo eficiente.
- CVT: fluido e revisões periódicas da transmissão são essenciais — a manutenção adequada prolonga a vida útil do câmbio e ajuda a evitar reparos caros.
- pneus e alinhamento: roda com novo desenho não altera necessidade: manter pressão correta e alinhamento reduz consumo e desgaste.
- Consumo: o 1.5 é reconhecido por ser eficiente; para otimizar, evite acelerações agressivas e aproveite recursos do câmbio CVT para condução mais suave.
Do ponto de vista financeiro, quem não prioriza a motorização híbrida pode encontrar vantagem em adquirir nesta fase por causa da estabilidade mecânica do modelo e da ampla oferta de peças. Já o comprador que busca tecnologia híbrida deverá aguardar sinais claros do calendário da marca para modelos que receberão essa motorização no futuro.
Perguntas frequentes
O Honda City reestilizado terá motor híbrido?
Não. A reestilização prevista para o final de 2024 não traz o sistema híbrido: o City continuará com o motor 1.5 aspirado de 126 cv e 15,8 kgfm combinado ao câmbio CVT. Informações do mercado indicam que a Honda deverá priorizar a estreia de híbridos em outros modelos, com previsão de chegada em veículos como o novo HR-V em 2027.
Quando o novo visual do City deve chegar às concessionárias?
As unidades flagradas em testes indicam que o lançamento comercial está programado para o final de 2024. Testes de temperatura em Palmas (TO) e o volume de camuflagem sugerem que a fase final de ajustes está em andamento.
Quais mudanças internas devo esperar?
As alterações internas serão pontuais: atualização da central multimídia e ajustes de acabamento. Não há expectativa de revolução no layout interno nem da inclusão dos serviços conectados do Google, como visto em outros modelos da marca.
Essa reestilização afeta a manutenção do veículo?
Não significativamente. Como o motor e a transmissão permanecem iguais, os custos e procedimentos de manutenção seguem os mesmos. Apenas peças externas como para-choque e faróis terão desenho novo, o que pode influenciar preços de eventuais reparos estéticos.
Vale a pena esperar pela versão híbrida?
Depende do perfil do comprador. Se o objetivo é economia de combustível a longo prazo e tecnologia, pode valer esperar por modelos híbridos confirmados para o futuro. Se prioriza compra imediata com custo operacional previsível e ampla rede de peças, o City 1.5 continua sendo opção sólida.
Apurações sobre a reestilização foram feitas com base em flagras da página Placa Verde e informações de mercado divulgadas por veículos especializados; a Honda mantém seus cronogramas técnicos e comerciais sujeitos a ajustes até o anúncio oficial.








