Minicarro elétrico da Aima estreia no Brasil em março de 2026 com foco em deslocamentos curtos, preço abaixo de R$ 50 mil e promessa de pronta entrega
O Lançamento do Aima A05 no Brasil foi confirmado para março de 2026, com Preço estimado entre R$ 47 mil e R$ 49 mil. A proposta é atender deslocamentos urbanos com baixo custo e uso simples.
O apelo do minicarro é claro, oferecer mais conforto e proteção que motos e triciclos elétricos, mantendo Operação barata. A faixa de preço o coloca entre os elétricos mais acessíveis do país.
O público-alvo inclui jovens, famílias e usuários de trajetos curtos. “O A05 será vendido a pronta entrega já na estreia”, afirmou a empresa, de acordo com a própria Aima.
O que muda com o A05 nas ruas brasileiras
Ao mirar percursos curtos, o A05 entra em um nicho de mobilidade urbana em ascensão. O formato compacto diminui o estresse ao estacionar e favorece uso diário em centros adensados.
A inspiração vem de microcarros europeus, caso do Citroën Ami, mas com uma virada local, preço agressivo e rede já presente de duas rodas elétricas que apoia a chegada ao novo segmento.
Há um porém técnico que pesa no planejamento do consumidor, a velocidade máxima de 45 km/h. Essa limitação pode restringir vias e exigir rotas alternativas em grandes cidades.
Sem confirmação de homologação ampla, as principais avenidas rápidas podem ficar fora do roteiro. O uso deve se concentrar em bairros, centros e corredores de baixa velocidade.
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Quem ganha com esse desenho? Usuários que rodam poucos quilômetros por dia, precisam de cobertura contra chuva e buscam custo mensal reduzido em relação a carros maiores.
- Mais proteção que scooters, com cabine fechada e espaço para três ocupantes
- Operação simples, recarga em tomada convencional e manutenção enxuta
- Preço alvo abaixo de R$ 50 mil, com apelo para mobilidade de proximidade
Preço, estratégia de estreia e para quem faz sentido
O valor anunciado entre R$ 47 mil e R$ 49 mil facilita a entrada em um elétrico sem o peso de financiamentos longos. Pode competir até com scooters premium mais caras.
Segundo a Aima, o A05 chega com disponibilidade imediata, algo incomum em lançamentos de nicho. A pronta entrega reduz o atrito de compra e impulsiona o efeito novidade.
A fabricante já atua no país há oito anos com bicicletas, scooters e motos elétricas. Esse histórico dá capilaridade e confiança no suporte pós-venda, peça-chave para adoção.
Análise, ao custar menos que muitos carros usados, o A05 pode capturar quem hoje depende de aplicativos ou de uma segunda moto. A cabine e a carga útil ampliam a versatilidade.
Para quem roda menos de 60 km por dia, o pacote faz sentido. A autonomia declarada fecha o ciclo diário comum sem ansiedade de recarga, desde que as rotas aceitem a velocidade.
- Cenários favoráveis, bairros planejados, cidades médias, perímetros escolares e serviços locais
- Perfis aderentes, estudantes, famílias em rota curta, profissionais de serviços e pequenos entregadores
- Desafio central, mapeamento de vias onde 45 km/h não gere retenções perigosas
Dimensões, desempenho e a simplicidade que reduz custos
Com 2,61 m de comprimento, 1,40 m de largura e 1,64 m de altura, o A05 ocupa pouco espaço e pesa 825 kg com bateria. A cabine comporta três ocupantes e a carga útil chega a 400 kg.
O trem de força usa motor elétrico assíncrono de 3,2 kW, equivalente a 4,3 cv. A bateria de lítio 72V 100Ah, cerca de 7 kWh, é voltada a eficiência urbana.
A velocidade máxima é de 45 km/h, com autonomia estimada entre 55 e 60 km. A recarga leva de 8 a 10 horas em tomada convencional, prática para abastecer à noite.
Na suspensão, há MacPherson na dianteira e braço arrastado atrás. Os pneus 135/70 R12 reforçam a proposta de baixa resistência ao rolamento e simplicidade de manutenção.
Esse conjunto prioriza custo, robustez e fácil reparo. Para o dia a dia, menos complexidade se traduz em menos paradas e despesas mais previsíveis ao longo do uso.
Comparando a referência europeia com dados públicos da Citroën para o Ami, o A05 é maior e mais pesado, com bateria maior, porém mantém a mesma velocidade máxima de 45 km/h.
| Especificação | Aima A05 | Citroën Ami |
|---|---|---|
| Comprimento | 2,61 m | 2,41 m |
| Largura | 1,40 m | 1,39 m |
| Altura | 1,64 m | 1,52 m |
| Peso | 825 kg | aprox. 485 kg |
| Ocupantes | 3 | 2 |
| Bateria | 72V 100Ah, 7 kWh | 5,5 kWh |
| Autonomia | 55 a 60 km | até 75 km |
| Velocidade máxima | 45 km/h | 45 km/h |
| Recarga | 8 a 10 h, tomada | cerca de 3 h, tomada |
Homologação, circulação e onde o A05 pode brilhar
O ponto sensível do projeto é a homologação. Sem confirmação de liberação para todas as vias, o plano de uso deve considerar trajetos com limites mais baixos.
Em capitais, rotas escolares, bairros residenciais e centros comerciais tendem a aceitar o ritmo do veículo. Em anéis viários e avenidas rápidas, a limitação pode ser impeditiva.
Vale a pergunta, dá para substituir um carro convencional? Depende da rotina, quem cruza a cidade por vias expressas pode sentir restrições, quem roda no bairro pode não notar.
Outra dúvida comum, cabe no fluxo das capitais? Em corredores calmados e zonas 40 a 50 km/h, sim, desde que o tráfego não exija retomadas que ultrapassem seu limite.
Segundo a Aima, a proposta é de last mile pessoal, trajetos de última milha com conforto e simplicidade mecânica. O enquadramento regulatório dirá até onde ele poderá ir.
Análise, se houver regra específica para microcarros, o Brasil pode abrir um novo degrau de acesso ao elétrico. Isso incentiva competição e pressiona preços de entrada.
Se a restrição persistir, o A05 ainda encontra nichos, frotas de condomínios, prefeituras em centros históricos, shoppings e serviços que priorizam segurança e baixo custo.
Uso real, custos e expectativas para 2026
Na prática, a autonomia de 55 a 60 km cobre boa parte das rotinas de bairro. O tempo de 8 a 10 horas de recarga combina com a noite, reduzindo a necessidade de carga rápida.
Em custos, a bateria pequena diminui a conta de luz por ciclo, e a ausência de câmbio e peças complexas reduz visitas à oficina. O foco é previsibilidade e manutenção enxuta.
Por que isso importa agora? A entrada da Aima em microcarros, após oito anos no país com duas rodas elétricas, mostra que existe demanda reprimida por elétricos baratos.
O apelo de preço, aliado a cabine e três lugares, pode deslocar parte do público de scooters e motos urbanas. Segurança passiva e conforto básico ganham peso nessa decisão.
Resta a pergunta final, como ficará o valor de revenda? Em nichos emergentes, a liquidez depende de rede de suporte e confiança. A presença prévia da marca ajuda nesse caminho.
De acordo com a Aima, a meta é iniciar vendas com unidades disponíveis e estratégia de varejo direta. A prontidão logística tende a acelerar a adoção inicial.
Para quem avalia uma compra, vale mapear a rotina diária, identificar vias compatíveis e simular tempos de recarga em casa. Com esses cuidados, a decisão fica mais objetiva.
Perguntas Frequentes
Qual é o preço previsto do Aima A05 no Brasil?
Entre R$ 47 mil e R$ 49 mil, segundo a fabricante. Se confirmado, será um dos elétricos mais baratos do país na estreia em março de 2026.
Qual a autonomia e a velocidade máxima do A05?
A autonomia estimada é de 55 a 60 km por carga, com velocidade máxima de 45 km/h. O foco é uso urbano e trajetos de curta distância.
O A05 pode circular em todas as vias?
A homologação para todas as vias ainda não está confirmada. A limitação de 45 km/h pode restringir o uso a áreas com limites menores de velocidade.
Quantas pessoas o A05 leva e quanto suporta de carga?
O minicarro comporta três ocupantes e tem capacidade de carga útil de 400 kg, o que amplia a versatilidade para o dia a dia.
Como é a recarga do A05 e quanto tempo leva?
A recarga é feita em tomada convencional e leva de 8 a 10 horas, adequada para abastecimento noturno em casa, conforme informado pela marca.



