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Inflação é decisão do mercado, diz Latin NCAP sobre novo protocolo

GuiaDoAuto Por GuiaDoAuto
22 de novembro de 2025
em Notícias Automotivas
Hyundai Tucson + 6 Airbags no Latin NCAP ( Divulgação / Latin NCAP  )

Hyundai Tucson + 6 Airbags no Latin NCAP ( Divulgação / Latin NCAP )

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Latin NCAP endurece protocolo e diz: “Inflação é decisão do mercado”

Inflação é decisão do mercado — foi assim que o secretário‑geral do Latin NCAP, Alejandro Furas, respondeu às críticas de que o novo protocolo tornará os carros mais caros. A partir de 2026, o órgão independente que avalia a Segurança dos veículos na América Latina elevará as exigências para conquistar cinco estrelas, priorizando tecnologias que evitam acidentes e ampliando testes para adultos, crianças e pedestres.

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Neste conteúdo:
    • Latin NCAP endurece protocolo e diz: “Inflação é decisão do mercado”
      • O que muda nos testes: foco em evitar o acidente
      • Tecnologias obrigatórias e metas de penetração (2026–2029)
      • Impactos práticos: preço, estratégia das montadoras e consumidor
      • Como consumidores, motoristas e oficinas devem se preparar
      • Ganhos para a segurança e limitações do Latin NCAP
      • Perguntas frequentes (FAQ)
      • 1. O novo protocolo vai aumentar o preço dos carros?
      • 2. O Latin NCAP pode obrigar fabricantes a instalar tecnologias?
      • 3. Vale a pena pagar mais por um carro cinco estrelas?
      • 4. Como saber se uma versão tem os sistemas exigidos?
      • 5. O que muda para carros usados?
      • 6. Quando as novas metas chegam ao ápice?

O resultado prático é uma pressão para que fabricantes ofereçam controle eletrônico de estabilidade (ESC), frenagem autônoma (AEB), assistente de velocidade inteligente (ISA), detecção de crianças a bordo (CPD), monitoramento do motorista (DMS) e outros recursos em mais versões e mercados. Para o consumidor, isso representa mais segurança — e, possivelmente, um custo maior no preço final do automóvel.

Este texto analisa o que muda, por que a entidade defende que a variação de preço é uma dinâmica de mercado, e como motoristas, compradores e oficinas podem se preparar para a transição.

O que muda nos testes: foco em evitar o acidente

O novo protocolo coloca forte ênfase em “evitar o acidente”, não apenas em proteger durante a colisão. Os ensaios passam a incluir cenários diurnos e noturnos para AEB, simulação de pedestres e ciclistas, e um padrão mais severo para impactos laterais e contra postes.

Exemplos concretos: o teste de impacto lateral subiu de 950 kg a 50 km/h para 1.400 kg a 60 km/h; o ensaio contra poste mudou o ângulo e trocou o dummy por um modelo mais representativo (WSID). Na proteção infantil, o dummy frontal que simulava 18 meses foi substituído por um de 10 anos em determinados testes, aumentando a complexidade das avaliações.

Além dos crash tests, passam a valer avaliações pós‑colisão: abertura de portas, risco de incêndio e sistemas de chamada de emergência (eCall). O Latin NCAP também premiará soluções para o condutor, como detector de embriaguez (bafômetro integrado) ou preparação para sua instalação, e sistemas que detectam tentativas de burlar o aviso de cinto.

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Tecnologias obrigatórias e metas de penetração (2026–2029)

Uma mudança estratégica é que tecnologias que antes pontuavam apenas por estarem disponíveis agora precisam estar presentes em percentuais mínimos de vendas ou como opcionais ofertados em larga escala.

TecnologiaExigência 2026Meta 2029
ESC, SBR, BSD, Piloto automático (seriado)Obrigatório em todas as versões para 5 estrelasMantido
AEB (carro, pedestre, ciclista)70% das vendas; ofertado como opcional individual100% das vendas
Sistemas de suporte de faixa (LSS/LKA/ELK)70% das vendas100% das vendas
Assistente inteligente de velocidade (ISA)50% das vendas80–95% das vendas
Detecção de criança (CPD) e Monitoramento do motorista (DMS)50% das vendas95% das vendas
eCall (chamada de emergência)30% das vendas75% das vendas

Além disso, a entidade exige que certos recursos sejam oferecidos como opcionais standalone em uma fatia crescente das versões (50% em 2026, chegando a 80% em anos seguintes). Na prática, o Latin NCAP força a democratização de tecnologias antes restritas a versões mais caras.

Impactos práticos: preço, estratégia das montadoras e consumidor

Quando Furas diz que “a inflação do mercado é uma decisão do mercado”, ele aponta que a equação preço‑segurança depende da estratégia comercial dos fabricantes e da regulação local — o Latin NCAP não regula, apenas pressiona e informa. montadoras podem optar por equipar toda a gama e repassar o custo em parte ao consumidor, ou oferecer itens como opcionais que só alguns compradores terão.

Casos reais ajudam a entender: o Volkswagen Tera obteve cinco estrelas porque todas as versões no Brasil têm AEB, mas o mesmo modelo exportado para outros países não necessariamente traz o equipamento em todas as versões — o protocolo anterior permitia isso. Com o novo padrão, fabricantes que quiserem a nota máxima precisarão padronizar ou garantir altos percentuais de vendas com esses sistemas.

Para o bolso do comprador, as opções são: pagar mais por um modelo cinco estrelas, optar por versões mais básicas sem nota máxima ou priorizar modelos de concorrentes que já massificaram tecnologias. No médio prazo, a expectativa é que o preço de equipamentos caia por escala — mas a transição tende a encarecer alguns modelos no lançamento.

Como consumidores, motoristas e oficinas devem se preparar

Compradores: ao escolher um carro, verifique se tecnologias como ESC, AEB, ISA e DMS vêm de série ou apenas como opcionais. Para famílias, atenção à detecção de crianças (CPD) e à compatibilidade com cadeirinhas padrão i‑Size. Se o objetivo for nota máxima, exija que os recursos estejam presentes em todas as versões ou em percentuais de venda compatíveis com o protocolo.

Motoristas: antecipem mudanças no comportamento do veículo. Sistemas como ESC, AEB e assistentes de faixa alteram reações em emergências. Aprender a confiar e, ao mesmo tempo, saber quando intervir (por exemplo, não substituir atenção humana pela tecnologia) é essencial para segurança.

Oficinas e vendedores: invistam em diagnóstico e calibração de sensores (radares, câmeras) e na formação para instalar e manter sistemas de assistência sem comprometer a integridade do veículo. Peças como sensores de estacionamento, câmeras e unidades de controle tendem a ter maior demanda.

Ganhos para a segurança e limitações do Latin NCAP

Dados citados pelo Latin NCAP indicam que 72% dos testes levaram a melhorias nos modelos avaliados e que a entidade já cobriu 58% do volume de vendas acumulado. Isso mostra poder de influência informativa — consumidores veem notas e pressionam marcas — mas ressalta uma limitação: o Latin NCAP não pode legislar. Cabe aos governos transformar padrões de mercado em regras técnicas obrigatórias.

A parceria com o Euro NCAP fortaleceu o desenho dos novos protocolos, alinhando critérios com práticas avançadas de segurança. Ainda assim, a velocidade da adoção dependerá do mercado, de incentivos regulatórios e das decisões comerciais das montadoras. Em suma, o Latin NCAP eleva o padrão e provoca mudanças que tendem a salvar vidas, mesmo que o processo gere ruído em torno de preço e disponibilidade inicial.

Perguntas frequentes (FAQ)

1. O novo protocolo vai aumentar o preço dos carros?

Provavelmente haverá elevação de preço em alguns modelos imediatamente, porque equipamentos e desenvolvimento têm custo. No entanto, a padronização e aumento de escala podem reduzir esse impacto ao longo dos anos. Como disse o Latin NCAP, a inflação final depende de decisões de mercado e da estratégia das montadoras.

2. O Latin NCAP pode obrigar fabricantes a instalar tecnologias?

Não. O Latin NCAP é um órgão independente de avaliação e não tem poder regulatório. Sua influência vem da transparência: notas e relatórios pressionam fabricantes e informam consumidores. Regulamentação obrigatória depende de iniciativas governamentais.

3. Vale a pena pagar mais por um carro cinco estrelas?

Depende do perfil: para quem dirige em trânsito urbano intenso, transporta família ou percorre estradas, tecnologias como AEB, ESC e ISA reduzem risco de colisões e podem justificar o investimento. Para uso esporádico, pode ser uma escolha pessoal ponderada entre custo e segurança.

4. Como saber se uma versão tem os sistemas exigidos?

Verifique a lista de equipamentos do modelo para o mercado local e a oferta de opcionais standalone. Procure informação sobre presença de ESC, AEB com detecção de pedestre/ciclista, ISA, CPD, DMS e eCall. Relatórios do Latin NCAP e testes independentes ajudam a confirmar Performance real.

5. O que muda para carros usados?

Carros Usados não serão retroativamente obrigados a ter esses sistemas, mas compradores devem considerar que veículos mais novos e bem equipados terão maior segurança ativa. Em manutenção, atente para recalibração de sensores após reparos e substituição de componentes eletrônicos.

6. Quando as novas metas chegam ao ápice?

As regras entram em vigor em 2026 e as metas progressivas de penetração chegam a valores próximos de 100% entre 2028 e 2029 para vários sistemas, segundo o protocolo divulgado pelo Latin NCAP.

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Maicon Fidelis é especialista em marketing digital e apaixonado pelo mundo automotivo. Criador do portal Guia do Auto, compartilha dicas, tutoriais e informações técnicas para ajudar motoristas a cuidar melhor de seus veículos e economizar no dia a dia.

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